29.9.11

E não é?

Um dia desses ouvi alguém dizer que quem cita fonte é água mineral. Não é bem assim, rs. 
Esse diamante bruto de sabedoria saiu da boca do meu querido Ceará, depois de ter ouvido uma lista enorme de cagadas que eu havia cometido. Dedico e ele, então a ilustra. E a mim, e a todos que fazem questão de continuar fazendo merdas sucessivamente.

28.9.11

Saiu do papel

E agora a mídia é outra! Depois de tantos anos, aí estão minhas três flores de amendoeira, Mandelbaum.
Esse é só o rascunho, depois coloco fotos.
Viva!!!

15.9.11

Constatado!


Sofro desse mal. De certo modo faz sentido, se for observado o tamanho do salto.
Vai entender...

11.9.11

Os Olhos

"Eu que falava do teu sorriso, mal sabia do pior."
É um desenho secreto, continuação de outro desenho secreto, que acabou não sendo tão secreto assim. Não resistí e mostrei, num surto de sinceridade. E de novo, agora, mas sem o desenho.

Eram lindos e envolventes, verdes e castanhos, ao mesmo tempo. Caixa de pandora, e eu não tinha medo de olhá-los. Ansiava por abrí-la, sem dar importância ao caos que isso poderia causar no mundo. No meu. 
Foi meu erro, me joguei no buraco negro-verde contornado em castanho (realmente algo lindo de se desenhar), mesmo já sabendo de tudo o que (não) estava por vir, e de certo modo até curtia a idéia.

É estranho perder o que nunca se teve. Em seu próprio pensamento. É bipolar em minha cabeça. Estranho.

O problema é que depois passei a sentir um pouco de dificuldade em olhar nos olhos. Mas sou teimosa, insisti.
E como consequência de todos os meus atos, perdi, mais uma vez. E outra, e outra.
E me perdi também, me dei esse luxo. Em vão, obviamente.
Me perdi nos olhos sépia, queimados pelo sol, profundos, lindos, talvez sinceros. Errei o timming, me atrasei, como no primeiro encontro. Perdi.
Me perdi no verde musgo, ou petróleo, depende da luz. Quanta luz! E mistério, eram ambos olhares esquivos, recíprocos, o meu e o dele, não sei por quê. Queria que não fossem.

Mas também desconfio que nunca os tive. Quanta prepotência minha achar que um dia me pertenceram.
É quase como o ditado: "vergonha é roubar e não conseguir carregar".
Eu não sei se daria conta.

"O mundo vive colocando pedras no meu caminho, e eu, esperta que sou, sempre acabo abraçada com a pedra". Pois é, eu nunca aprendo. Quem sabe agora, mas só saberei na proxima chance que eu tiver de olhar em algum outro par.

Ou talvez seja melhor eu me contentar com sorrisos. Ou com a memória deles. Possivelmente aquele, "tão lindo que já vem entre aspas", ou então um outro sorriso largo, que um dia causei mas não pude ver.
Me mantém na superfície. Um olhar é um mergulho profundo e perigoso, e o sorriso é fumar sem tragar. É facil fingir um sorriso. E olhando para a boca, não se olha nos olhos.